quarta-feira, 11 de junho de 2014

"O homem nasce bom, a sociedade o corrompe". Começarei dessa frase, pois á medida que vou analisando as coisas, vejo que Rousseau estava certo. Creio eu que, ao dizer sociedade, o filósofo quis abranger todas as corrupções. Eu, já penso em abrir essa sociedade no aspecto romântico, dos relacionamentos. Será que aquela menina/ mulher que pisa, trata mal corrompe aquele menino carinhoso, atencioso e ideal? Será que aquele cafajeste, que não tá nem ai para os sentimentos de uma menina sonhadora e amável tbm a corrompe? Estamos sujeitos a diversas corrupções. Talvez a lei da natureza nos faz ser mais rígidos perante aos sentimentos, depois de tantos tapas na cara. Não é minha intenção culpar o homem que tanto amei, que tanto me fez sofrer e jogou meus sentimentos no lixo, a me transformar nessa caçadora de prazer, nessa fera que esconde o medo de amar e sofrer novamente, mas que ele tem uma parcela de culpa, ahh isso tem.
Vejo meninos se declarando, sendo extremamente fofos e a sociedade/ mulheres exigindo deles que sejam cafajestes, garanhões, que não procurem, nem liguei no dia seguinte. Confesso que até eu sou uma dessas que enjoa ao ver um homem aos meus pés, quando se trata de desafio. Mas pensando bem, poxa, é lindo ver um menino se permitindo em mostrar seus sentimentos sem medo de ser feliz, embora, ache que ainda seja necessária cautela. Geralmente, vemos mais meninas sofrendo, morrendo e respirando de amor não correspondido, contudo, há tbm o outro lado da moeda. Somos sofredores, somos masoquistas em busca de um sossego, tornamo-nos animais acuados, que desconfiam de um carinho, de uma palavra verdadeira, de um "Bom dia, boa tarde, boa noite, como foi seu dia?" sem que haja algum interesse por trás ou sem que haja prazo determinado. Tornamo-nos seres medrosos, pois sabemos a dor de um balde de água fria. E cá, paro e me lembro daquela frase: "Não devemos estragar um amor presente por conta do passado." Sim, essa é a melhor forma de viver, porém, inevitavelmente, somos parcelas do nosso passado, somos pedaços de nossas convivências, e são as experiências sejam elas boas ou ruins, que arquivamos em busca de um "novo". A questão seria arriscar mesmo assim? Esquecer o passado? Não, esquecer aniquila tdo sem nenhuma limitação e sempre devemos tirar algo bom das coisas. Então devemos apanhar, continuar apanhando, pisar e sermos pisados? Parei e vi que não tenho respostas...Talvez se permitir em ser quando acha que deve, quando ver reciprocidade. A vida está rodeada de testes, e cabe a nós decidir se vale arriscar ou não...As que arriscam, erram muito, de fato; mas pelo menos vivem. 
Deixe-se viver...

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