quarta-feira, 1 de maio de 2013

No meu ato da escrita,penso na situação.Penso em uma teia entrelaçada e uma aranha prestes a liberar seu muco sobre a presa e realizar digestão extracorpórea.Não é uma visão tão boa,mas é tão envolvente,vibrante a ponto de deixar-se ser levado.
Sem dúvida,ser presa não é um termo agradável,principalmente,quando essa presa permite ser atacada.Mal sabe ela que ao criar empecilhos,uma certa dificuldade,a aranha,sedenta,fica mais ainda com aquela vontade insaciada até que,finalmente,consegue o que tanto almeja.
A aranha lambe suas patas,sente-se como se fosse o artrópode mais feliz do mundo pela conquista.
Diferentemente,seria se a pobre presa permitisse assim,tão rápido ser devorada.Isso não inibiria a vontade do aracnídeo;mas,infelizmente,no fim,seria só mais uma alimentação rápida e sem graça.



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